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6 de dezembro de 2011

UNESP (2012)

"Com pouco dinheiro, mas fora do eixo revolucionário do mundo, ignorando o Manifesto Comunista e não querendo ser burguês, passei naturalmente a ser boêmio. (...) Continuei na burguesia, de que mais que aliado, fui índice cretino, sentimental e poético. (...) A valorização do café foi uma operação imperialista. A poesia Pau Brasil também. Isso tinha que ruir com as cornetas da crise. Como ruiu quase toda a literatura brasileira “de vanguarda”, provinciana e suspeita, quando não extremamente esgotada e reacionária."
(Oswald de Andrade. Prefácio a Serafim Ponte Grande, 1933.)
O texto de Oswald de Andrade

(A) expõe o anseio do autor de que a literatura e as demais formas artísticas fossem controladas pelo Estado e escapassem, assim, da tutela da classe social hegemônica.

(B) revela algumas das principais características do movimento modernista de 1922, como a busca da identidade nacional e a adesão a projetos político-partidários de direita.

(C) indica o afastamento gradual dos participantes da Semana de Arte Moderna em relação aos componentes ideológicos de esquerda que caracterizaram o movimento.

(D) explicita a preocupação dos setores políticos e sociais dominantes frente à crise econômica provocada pela alta do preço do café e sua tentativa de regulamentar o setor.

(E) demonstra a defesa, pelo autor, da politização da produção literária e o abandono de parte dos princípios estéticos que guiaram sua obra na década anterior.

5 de dezembro de 2011

UNESP 1a. Fase (2011)

A peça Fonte foi criada pelo francês Marcel Duchamp e apresentada em Nova Iorque em 1917.

Fonte – obra de Marcel Duchamp
A transformação de um urinol em obra de arte representou, entre outras coisas,

(A) a alteração do sentido de um objeto do cotidiano e uma crítica às convenções artísticas então vigentes.

(B) a crítica à vulgarização da arte e a ironia diante das vanguardas artísticas do final do século XIX.

(C) o esforço de tirar a arte dos espaços públicos e a insistência de que ela só podia existir na intimidade.

(D) a vontade de expulsar os visitantes dos museus, associando a arte a situações constrangedoras.

(E) o fim da verdadeira arte, do conceito de beleza e importância social da produção artística.