A expansão norte-americana não é uma questão que perturba somente o nosso tempo. Desde o final do século XIX que a política externa ianque vem dando sinal de ser insaciável na obtenção de vantagens comerciais e políticas sobre o resto do mundo. Tendo em vista essa vocação, é CORRETO afirmar:
a) A doutrina Monroe foi a principal peça política engendrada pelo governo americano para justificar seu expansionismo a partir da primeira metade do século XIX.
b) A política do Big Stick, do Governo Franklin Delano Roosevelt, foi criada para fazer oposição ao modelo protagonizado pela doutrina Monroe.
c) Os americanos nunca propuseram oficialmente um imperialismo nas Américas. Somente tentaram conter os avanços do capitalismo europeu nesse continente.
d) Semelhante na postura, mas diferente na ação, a invasão do Iraque hoje é um desdobramento da doutrina Monroe.
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20 de abril de 2012
22 de março de 2012
UFPel (2007)
"Durante a Guerra Fria, a estratégia da Casa Branca tinha como horizonte mudar a aparência da dominação colonial para na verdade não mudar nada: as novas nações manteriam o vínculo de dependência econômica e sofreriam um certo grau de ingerência política por parte das antigas metrópoles. Eventualmente, as metrópoles apoiariam a formação de ditaduras que lhes fossem 'fiéis'. Assim, nos anos 50 e 60, a África conheceu intensamente um processo hoje chamado 'descolonização'. Apenas no ano de 1960, dezessete colônias da França e da Inglaterra conquistaram o status de nações autônomas." (ARBEX JR., José. "Guerra Fria: terror de Estado, política e cultura". São Paulo: Moderna, 1997 [adapt.].)
Contrariando essa estratégia dos Estados Unidos da América, através da qual os processos colonizatórios haviam sido reforçados, ocorreram na segunda metade do século XX, na África, movimentos com características revolucionárias e emancipações políticas com o apoio da União Soviética. Entre os países que vivenciaram este último processo transformador no período referido, estão
a) Argélia, Congo e África do Sul.
b) Sudão, Etiópia e Marrocos.
c) Sudão, Argélia e Gabão.
d) Angola, Moçambique e Guiné Bissau.
e) Costa do Marfim, Uganda e Senegal.
a) Argélia, Congo e África do Sul.
b) Sudão, Etiópia e Marrocos.
c) Sudão, Argélia e Gabão.
d) Angola, Moçambique e Guiné Bissau.
e) Costa do Marfim, Uganda e Senegal.
UFRJ (2008)
"Um empreendimento de colonização nunca é filantrópico, a não ser em palavras. Um dos objetivos de toda colonização, sob qualquer céu e em qualquer época, sempre foi começar por decifrar o território conquistado, porque não se semeia a contento nem em terreno já plantado, nem em alqueive. É preciso primeiro arrancar do espírito, como se fossem ervas daninhas, valores, costumes e culturas locais, para poder semear em seu lugar os valores, costumes e cultura do colonizador, considerados superiores e os únicos válidos. E que melhor maneira de alcançar este propósito do que a escola?" (BÂ, Amadou Hampâté. "Amkoullel, o menino fula". São Paulo: Palas Athena/Casa das Áfricas, 2003.)
No trecho apresentado, um dos mais reconhecidos estudiosos dos povos da savana da África Ocidental faz uma análise dos males da escolarização promovida pelos colonizadores europeus no século XX. No entanto, a história da descolonização africana e asiática também mostra uma outra face desse processo, em que o mesmo instrumento de dominação, a escola, foi usado em benefício dos colonizados.
Justifique a ideia de que a escola de modelo ocidental também contribuiu para criar condições favoráveis à luta pela independência das colônias europeias na Ásia e na África.
Justifique a ideia de que a escola de modelo ocidental também contribuiu para criar condições favoráveis à luta pela independência das colônias europeias na Ásia e na África.
PUC-Rio (2008)
"Nem o imperialismo nem o colonialismo são um simples ato de acumulação e aquisição. Ambos são sustentados e talvez impelidos por potentes formações ideológicas que incluem a noção de que certos territórios e povos precisam e imploram pela dominação." (Edward Said. "Cultura e Imperialismo", p. 40.)
Considerando o texto acima:
a) Relacione as ideias de civilização e progresso que caracterizaram o desenvolvimento do capitalismo europeu do século XIX.
b) Cite dois países africanos que, ao longo do século XX, conseguiram sua independência frente às metrópoles européias.
a) Relacione as ideias de civilização e progresso que caracterizaram o desenvolvimento do capitalismo europeu do século XIX.
b) Cite dois países africanos que, ao longo do século XX, conseguiram sua independência frente às metrópoles européias.
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UFRJ (2008)
"Quando a independência chegou, em 1960, havia menos de 30 africanos formados em curso superior em todo o território. A administração da colônia pouco fizera para que um dia o Congo pudesse ser governado por seu próprio povo: dos cerca dos 5 mil cargos do serviço público administrativo, apenas três eram ocupados por africanos. O rei Balduíno da Bélgica chegou a Léopoldville para conceder oficialmente a independência ao Congo. Na ocasião, de um modo um tanto superior, disse o seguinte: - Cabe agora aos senhores cavalheiros nos mostrar que são dignos da nossa confiança. O discurso irado com que Patrice Lumumba respondeu de improviso ao rei chamou a atenção do mundo. Lumumba acreditava que a independência política não era suficiente para libertar a África de seu passado colonial; era preciso também que o continente deixasse de ser colonizado economicamente pela Europa." (Adaptado de HOCHSCHILD, Adam. "O fantasma do rei Leopoldo: uma história de cobiça, terror e heroísmo na África Colonial." São Paulo: Companhia das Letras, 1999.)
Relacione os desdobramentos políticos ocorridos no imediato pós-independência do ex-Congo Belga com o contexto internacional da década de 1960.
UERJ (2009)
Tanto mar
Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
(CHICO BUARQUE DE HOLLANDA. "Tantas palavras". São Paulo: Companhia das Letras, 2006.)
A canção de Chico Buarque de Hollanda refere-se à Revolução dos Cravos, ocorrida em Portugal em 1974.
Aponte duas razões que levaram o exército português a liderar o processo revolucionário e explicite a principal conseqüência da Revolução dos Cravos para a política portuguesa na África.
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UNICAMP (2009)
"À meia-noite de 15 de agosto de 1947, quando Nehru anunciava ao mundo uma Índia independente, trens carregados de hindus e muçulmanos, que associavam a religião às causas de uma ou outra comunidade, cruzavam a fronteira entre a Índia e o novo Paquistão, em uma das mais cruéis guerras civis do século XX. Gandhi, profundamente comovido, começava um novo jejum, tentando a conciliação. Mais tarde, já alcançada a Independência, foram as diferenças entre hindus e muçulmanos que levaram Nehru, primeiro-ministro da Índia, a separar religião e Estado, para que as minorias religiosas, como os muçulmanos, não fossem vitimadas pela maioria hindu."(Adaptado de Cielo G. Festino, "Uma praja ainda imaginada: a representação da Nação em três romances indianos de língua inglesa". São Paulo: Nankin/Edusp, 2007, p.23.)
a) De acordo com o texto, que razões levaram Nehru a separar religião e Estado, após a Independência da Índia?
b) Quais os métodos empregados por Gandhi na luta contra o domínio inglês na Índia?
b) Quais os métodos empregados por Gandhi na luta contra o domínio inglês na Índia?
19 de março de 2012
UFPel (2006)
"O francês P. Leroy-Beaulieu, professor do College de France, escreveu em 1891:'(...) a fundação de colônias é o melhor negócio no qual se possa aplicar os capitais de um velho e rico país, disse o filósofo inglês John Stuart Mill. (...) A colonização é a força expansiva de um povo, é seu poder de reprodução, (...) é a submissão do universo ou de uma vasta parte (...) a um povo que lança os alicerces de sua grandeza no futuro, e de sua supremacia no futuro. (...) Não é natural, nem justo, que os países civilizados ocidentais se amontoem indefinidamente e se asfixiem nos espaços restritos que foram suas primeiras moradas, que neles acumulem as maravilhas das ciências, das artes, da civilização, que eles vejam, por falta de aplicações remuneradas, os ganhos dos capitais em seus países, e que deixem talvez a metade do mundo a pequenos grupos de ignorantes, impotentes, verdadeiras crianças débeis, dispersas em superfícies incomensuráveis'."
(SCHMIDT, Mário Furley. "Nova história crítica". São Paulo: Nova Geração, 1999.)
a) mercantilismo, durante a expansão marítima na Revolução Comercial.
b) iluminismo da burguesia financeira, durante a Expansão Marítima.
c) imperialismo europeu, na Idade Moderna, quando da partilha da América, da África e da Ásia.
d) capitalismo industrial, originário da Europa, nos séculos XVI e XVII, as quais legitimaram o escravismo colonial.
e) etnocentrismo da burguesia industrial na fase do capitalismo imperialista.
UNESP (2007)
Os Tratados com a Bolívia
A Bolívia é uma espécie de Estado de Minas da América do Sul; não tem comunicação com o mar. Quando a Standard Oil abriu lá os poços de petróleo de Santa Cruz de la Sierra, na direção de Corumbá de Mato Grosso, a desvantagem da situação interna da Bolívia tornou-se patente. Estava com petróleo, muito petróleo, mas não tinha porto por onde exportá-lo. Ocorreu então um fato que parece coisa de romance policial.
Os poços de petróleo da Standard trabalhavam sem cessar mas o petróleo que passava pelas portas aduaneiras bolivianas e pagava a taxa estabelecida no contrato de concessão era pouco. O boliviano desconfiou. "Aqueles poços não cessam de jorrar e o petróleo que paga taxa é tão escasso... Neste pau tem mel."
E tinha. A espionagem boliviana acabou descobrindo o truque: havia um oleoduto secreto que subterraneamente passava por baixo das fronteiras e ia emergir na Argentina. A maior parte do petróleo boliviano escapava à taxação do governo e entrava livre no país vizinho. Um negócio maravilhoso.
Ao descobrir a marosca, a Bolívia fez um barulho infernal e cassou todas as concessões de petróleo dadas à Standard Oil. Vitórias momentâneas sobre a Standard quantas a história não registra! Vitórias momentâneas. Meses depois um coronel ou general encabeça um pronunciamento político, derruba o governo e toma o poder. O primeiro ato do novo governo está claro que foi restaurar as concessões da Standard Oil cassadas pelo governo caído...
Mas como resolver o problema da saída daquele petróleo fechado? De todas as soluções estudadas a melhor consistia no seguinte: forçar o Brasil por meio dum tratado a ser o comprador do petróleo boliviano; esse petróleo iria de Santa Cruz a Corumbá por uma estrada de ferro a construir-se e de Corumbá seguiria pela Estrada de Ferro Noroeste. Isto, provisoriamente. Mais tarde se construiria um oleoduto de La Sierra a Santos, Paranaguá ou outro porto brasileiro do Atlântico. Desse modo o petróleo boliviano abasteceria as necessidades do Brasil e também seria exportado por um porto do Brasil.
Ótima a combinação, mas para que não viesse a falhar era indispensável que o Brasil não tirasse petróleo. Eis o segredo de tudo. A hostilidade oficial contra o petróleo brasileiro vem de grande número de elementos oficiais fazerem parte do grande grupo americano, boliviano e brasileiro que propugna essa solução - maravilhosa para a Bolívia, desastrosíssima para nós.
Os tratados que sobre a matéria o Brasil assinou com a Bolívia não foram comentados pelos jornais dos tempos; era assunto petróleo e a Censura não admitia nenhuma referência a petróleo nos jornais. A 25 de janeiro de 1938 foi assinado o tratado entre o Brasil e a Bolívia no qual se estabelecia o orçamento para a realização de estudos e trabalhos de petróleo no total de 1.500.000 dólares, dos quais o Brasil entrava com a metade, 750 mil dólares, hoje 15 milhões de cruzeiros. O Brasil entrava com esse dinheiro para estudos de petróleo na Bolívia, o mesmo Brasil oficial que levou sete anos para fornecer a Oscar Cordeiro uma sondinha de 500 metros...
Um mês depois, a 25 de fevereiro de 1938, novo tratado entre os dois países, com estipulações para a construção duma estrada de ferro Corumbá a Santa Cruz de la Sierra; a benefício dessas obras em território boliviano o Brasil entrava com um milhão de libras ouro...
O representante do Brasil para a formulação e execução dos dois tratados tem sido o Sr. Fleury da Rocha.
Chega. Não quero nunca mais tocar neste assunto do petróleo. Amargurou-me doze anos de vida, levou-me à cadeia - mas isso não foi o pior. O pior foi a incoercível sensação de repugnância que desde então passei a sentir sempre que leio ou ouço a expressão Governo Brasileiro... (José Bento Monteiro Lobato. "Obras completas" - volume 7. São Paulo: Editora Brasiliense, 1951, p. 225-227.)
O texto descreve uma situação histórica em que imposições de grandes empresas capitalistas internacionais preponderam sobre interesses econômicos de algumas nações. O que diferencia este tipo de exploração, mais contemporâneo, da dominação imperialista instituída nos séculos XIX e XX na África e na Ásia?
6 de março de 2012
UEPG (2008)
A economia capitalista apresentou diversos saltos tecnológicos, chamados de revoluções industriais, que se manifestaram no aparecimento da fábrica moderna, vinculada à utilização industrial da energia a vapor e à mecanização. Sobre este tema, assinale o que for correto.
(01) Em geral associados à segunda revolução industrial, desenvolveram-se o taylorismo e o fordismo, com um rígido controle do ritmo de trabalho nas empresas, que se tornam cada vez mais especializadas.
(02) Em virtude de sua expansão imperialista, a França foi o núcleo da primeira revolução industrial, deflagrada pelo investimento dos recursos obtidos com a exploração colonial.
(04) Através da organização operária, o anarquismo defendia uma ampla legislação social, assegurada pelo Estado.
(08) O aprofundamento da industrialização trouxe consigo as reivindicações do movimento operário por melhores salários e melhores condições de trabalho.
(16) Capital, recursos naturais e mercado são aspectos essenciais da produção capitalista. Existe, porém, um quarto requisito, sem o qual essa produção não teria condições de existir: o controle sobre o trabalho.
SOMA (_____)
(01) Em geral associados à segunda revolução industrial, desenvolveram-se o taylorismo e o fordismo, com um rígido controle do ritmo de trabalho nas empresas, que se tornam cada vez mais especializadas.
(02) Em virtude de sua expansão imperialista, a França foi o núcleo da primeira revolução industrial, deflagrada pelo investimento dos recursos obtidos com a exploração colonial.
(04) Através da organização operária, o anarquismo defendia uma ampla legislação social, assegurada pelo Estado.
(08) O aprofundamento da industrialização trouxe consigo as reivindicações do movimento operário por melhores salários e melhores condições de trabalho.
(16) Capital, recursos naturais e mercado são aspectos essenciais da produção capitalista. Existe, porém, um quarto requisito, sem o qual essa produção não teria condições de existir: o controle sobre o trabalho.
SOMA (_____)
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Séc.XVIII
PUC-MG (2009)
As mudanças do sistema capitalista a partir de 1870/1880, nas sociedades mais industrializadas, tiveram como característica principal:
a) Fortalecimento da democracia como regime mais racional na condução dos povos civilizados.
b) Fortalecimento das práticas de livre-cambismo devido à concorrência perfeita desenvolvida no capitalismo da época.
c) Aumento da concentração e da centralização do capital monopolista dentro da lógica do imperialismo.
d) Aparecimento de uma nova esquerda, fundadora de uma ética mais humanista e voltada para os interesses populares.
a) Fortalecimento da democracia como regime mais racional na condução dos povos civilizados.
b) Fortalecimento das práticas de livre-cambismo devido à concorrência perfeita desenvolvida no capitalismo da época.
c) Aumento da concentração e da centralização do capital monopolista dentro da lógica do imperialismo.
d) Aparecimento de uma nova esquerda, fundadora de uma ética mais humanista e voltada para os interesses populares.
15 de janeiro de 2012
FUVEST 2a. Fase (2012)
Leia este texto, que se refere à dominação europeia sobre povos e terras africanas.
b) Indique uma decorrência, para o continente africano, dessa política colonial de estimular conflitos internos.
"Desde o século XVI, os portugueses e, trezentos anos mais tarde, os franceses, britânicos e alemães souberam usar os povos [africanos] mais fracos contra os mais fortes que desejavam submeter.a) Diferencie a presença europeia na África nos dois períodos aos quais o texto se refere.
Aliaram-se àqueles e somaram os seus grandes números aos contingentes, em geral pequenos, de militares europeus."(Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2008, p. 98.)
b) Indique uma decorrência, para o continente africano, dessa política colonial de estimular conflitos internos.
21 de dezembro de 2011
UFPR (2006)
Os dois trechos a seguir referem-se a momentos distintos de expansão e imperialismo: o primeiro diz respeito à Antigüidade Clássica, quando Roma havia conquistado uma grande quantidade de territórios, e o segundo se refere ao domínio que a Europa exerceu sobre o mundo no final do século XIX. Compare essas duas formas distintas de imperialismo.
"Os conquistados recebiam um tratamento muito diversificado, segundo sua posição em relação ao poder romano. Os que se aliassem, recebiam direitos totais ou parciais de cidadania, enquanto os derrotados que não cedessem eram subjugados, muitos vendidos como escravos, outros eram submetidos a tratados muito desiguais e que davam ao Estado romano grandes rendas na forma de impostos e tributos. Roma, surgida de uma união de povos, sabia conviver com as diferenças (...)."
(FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001, p. 86.)
"A dominação política e industrial que a Europa exerceu sobre o mundo no final do século XIX e a teoria do progresso foram a reivindicação dos europeus como portadores de um direito moral para liderar outros ramos da humanidade. Muitos vitorianos tardios influentes reivindicaram que sua sociedade estava no auge do desenvolvimento social, com todos os estágios 'anteriores' da humanidade colocados em uma progressão linear em direção a este estado ideal." (HINGLEY, Richard. "Concepções de Roma - uma perspectiva inglesa." In: FUNARI, Pedro Paulo. Repensando o mundo antigo. Textos didáticos n. 47, IFCH/Unicamp, 2002.)
2 de dezembro de 2011
UNICAMP 2a. Fase (2011)
Na segunda metade do século XVIII, pensadores importantes, como Denis Diderot, atacaram os próprios fundamentos do imperialismo. Para esse filósofo, os seres humanos eram fundamentalmente formados pelas suas culturas e marcados pelas diferenças culturais, não existindo o homem no estado de natureza. Isso levava à ideia de relatividade cultural, segundo a qual os povos não podiam ser considerados superiores ou inferiores a partir de uma escala universal de valores.
(Adaptado de Sankar Muthu, Enlightenment Against Empire. Princeton: Princeton University Press, 2003, p. 258, 268.)
a) Segundo o texto, como as ideias de Denis Diderot se opunham ao imperialismo?
b) No pensamento de Jean-Jacques Rousseau, qual a relação entre a ideia de “homem no estado de natureza” e a organização das sociedades civilizadas?
b) No pensamento de Jean-Jacques Rousseau, qual a relação entre a ideia de “homem no estado de natureza” e a organização das sociedades civilizadas?
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