12 de dezembro de 2011

PUC-SP (2007)

"No caso da Grécia, a evolução intelectual que vai de Hesíodo [séc. VIII a.C.] a Aristóteles [séc. IV a.C.] pareceu-nos seguir, no essencial, duas orientações: em primeiro lugar, estabelece-se uma distinção clara entre o mundo da natureza, o mundo humano, o mundo das forças sagradas, sempre mais ou menos mesclados ou aproximados pela imaginação mítica, que às vezes confunde esses diversos domínios (...)". (Jean-Pierre Vernant. Mito e pensamento entre os gregos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990, p. 17)
A partir da citação anterior e de seus conhecimentos, pode-se afirmar que, no período indicado, os gregos

a) separavam completamente a razão do mito, diferenciando a experiência humana de suas crenças irracionais.

b) acreditavam em seus mitos, relacionando-os com acontecimentos reais e usando-os para entender o mundo humano.

c) definiram o caráter irracional do ser humano, garantindo plena liberdade de culto e crença religiosa.

d) privilegiavam o mundo sagrado em relação ao humano e ao natural, recusando-se a misturar um ao outro.

e) defendiam a natureza como um reino intocável, tomando o homem como um risco para o bem-estar do mundo.

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