6 de dezembro de 2011

PUC-SP (2012)

“Coube a Portugal a tarefa de encontrar uma forma de utilização econômica das terras americanas que não fosse a fácil extração de metais preciosos. Somente assim seria possível cobrir os gastos de defesa dessas terras. (...) De simples empresa espoliativa e extrativa — idêntica à que na mesma época estava sendo empreendida na costa da África e nas Índias Orientais— a América passa a constituir parte integrante da economia reprodutiva europeia, cuja técnica e capitais a ela se aplicam para criar de forma permanente um fluxo de bens destinados ao mercado europeu.”
(Celso Furtado. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971, p. 8. Adaptado.)
Segundo o texto, a colonização sistemática do território brasileiro por Portugal favoreceu

(A) a integração da América a uma economia internacionalizada, que tinha a Europa como centro.

(B) o estabelecimento das feitorias na costa atlântica do Brasil, responsáveis pela extração e pelo comércio de pau-brasil.

(C) a constituição de forte hegemonia portuguesa sobre o Oceano Atlântico, que persistiu até o século XVIII.

(D) o início de trocas comerciais regulares e intensas do Brasil com as colônias portuguesas das Índias Orientais. 

(E) a construção de fortalezas no litoral brasileiro, para rechaçar, no século XVI e no XVII, as tentativas de invasões francesas e holandesas.

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