"Os anos 70, que se iniciaram em 1969, foram terríveis. Todo mundo parecia apoiar a ditadura. Os brasileiros começaram a década torcendo pelo Brasil na Copa, '90 milhões em ação', unidos em torno da excelente seleção, que levou o tricampeonato. A vitória deu grande prestígio a Emílio Garrastazu Médici, o militar de plantão no governo. O plano econômico, apelidado de 'milagre brasileiro', além de enriquecer ainda mais a burguesia, propiciou a expansão da classe média e elevou os padrões de consumo de muitas famílias: eletrodomésticos, um carro, o segundo carro, financiamentos da casa própria pelo Banco Nacional da Habitação, o BNH. Mas, principalmente, o começo dos anos 70 marca o início da era da televisão no Brasil."O texto faz um balanço da década de 1970 no Brasil e destaca, entre outros aspectos, o
(Maria Rita Kehl. “As duas décadas dos anos 70”, in Anos 70: trajetórias. São Paulo: Iluminuras, 2006, p. 32. Adaptado.)
(A) aumento da carestia, o avanço do populismo e a explosão no consumo de bens de primeira necessidade.
(B) surgimento da indústria automobilística, a vitória eleitoral dos militares e a forte repressão à oposição institucional.
(C) aumento da prática de esportes, a militarização do cotidiano e o declínio do regime militar.
(D) surgimento do sonho da casa própria, a superação da hiperinflação e a plena democratização do país.
(E) aumento das desigualdades sociais, o avanço da cultura de massa e o autoritarismo político.
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