21 de dezembro de 2011

UFES (2006)

"O oficial romano Orestes, tendo tomado o comando do exército, partiu de Roma ao encontro dos inimigos e chegou a Ravena, onde parou para fazer imperador seu filho, Rômulo Augusto. [...] Porém, pouco depois de Rômulo Augusto ter sido estabelecido imperador em Ravena por seu pai, Odoacro, rei dos turcilingos, tendo consigo ciros, hérulos e auxiliares de diversas tribos, ocupou a Itália. Orestes foi morto e seu filho, Rômulo Augusto, expulso do reino e condenado à pena de exílio no Castelo Luculano, na Campânia. Assim, o Império do Ocidente do povo romano, que o primeiro dos augustos - Otaviano Augusto - tinha começado a dirigir no ano 709 da fundação da cidade de Roma, pereceu com Rômulo Augusto no ano 522 do reinado dos seus antecessores imperadores. Desde aí, Roma e a Itália foram governadas pelos reis dos godos."(Jordanes, in: PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média. São Paulo: Editora Unesp, 2000, p. 39-40. Adaptado.)
O texto anterior, escrito por Jordanes, um autor do século VI d.C., nos informa sobre os acontecimentos políticos que marcaram o início e o fim do Império Romano do Ocidente: a ascensão de Otávio Augusto ao poder e a deposição de Rômulo Augusto por Odoacro, no contexto das invasões bárbaras. Tendo em vista essas considerações, explique

a) a importância da atuação política de Otávio Augusto para a criação do Império Romano.

b) dois fatores que contribuíram para a desagregação do Império Romano do Ocidente.

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