18 de janeiro de 2012

Mackenzie (2009)

A guerra contra o Iraque detonou outra: a guerra de notícias na mídia global. Agências anglo-americanas divulgaram para o mundo frases e imagens produzidas por repórteres a serviço do governo norte-americano.
As agências árabes ou de países contrários à guerra veiculavam a morte de civis e o bombardeio de escolas, hospitais, museus e residências, de tal forma que um estudioso afirmou em um artigo publicado no quarto dia da guerra:
"Olhe para as imagens como uma seleção parcial da realidade. Desconfie de todas as notícias. (...) A ofensiva da informação está em curso."
(Magnoli, Demétrio. "Desconfie das notícias; elas também são teleguiadas". In: "Folha de S. Paulo" - Mundo, 24 de março de 2003, p. A19.)
A partir do texto, podemos inferir que:

a) a mídia não colabora para a solução dos conflitos internacionais, uma vez que, ao retratar a verdade sobre as guerras, impede o diálogo entre os países em luta.

b) a mídia nos permite conhecer a verdade acerca das guerras, o que facilita nossa compreensão a respeito das motivações dos conflitos.

c) a imparcialidade na produção jornalística na cobertura de conflitos internacionais cria dificuldades para sua compreensão por parte do público leigo.

d) a manipulação das informações também faz parte da estratégia das partes em guerra, uma vez que pode garantir o importante aval da comunidade internacional.

e) não cabe ao leitor descobrir a verdade presente em conflitos internacionais, uma vez que a opinião da sociedade civil em nada interfere para o desfecho dos mesmos.

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