18 de janeiro de 2012

UNESP (2007)

De abril a julho de 1994, em Ruanda, país do centro da África, o agravamento do conflito entre as etnias tútsi e hutu culminou na morte de mais de 800 mil pessoas, muitas vitimadas por golpes de facão. O genocídio cometido por grupos fanatizados, como bem mostrou o filme "Hotel Ruanda" (rodado em 2004), não foi impedido por nenhuma das potências contemporâneas, Estados Unidos ou países da Comunidade Européia, porque

a) as nações economicamente desenvolvidas manifestam, tradicionalmente, desinteresse pela história e pelas riquezas da África negra.

b) a precariedade dos meios de comunicação e de informação impediu que fosse conhecido o que se passava em Kigali, a capital de Ruanda.

c) o princípio internacional e democrático de não-intervenção na política interna dos países livres pautou o seu comportamento.

d) havia dificuldade de uma ação militar eficaz, dada a lentidão do deslocamento de tropas no terreno irregular da África.

e) a história de Ruanda é pouco determinante para o equilíbrio político interno e para as relações internacionais das nações desenvolvidas.

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