20 de março de 2012

PUC-MG (2007)

"É um quadro de perplexidade, este pintado no limiar do século XXI: nascidos sob o signo da modernização ocidentalizante, os Estados Nacionais do Oriente Médio se deparam, cada vez mais, com movimentos que unem política e religião, criando fundamentos históricos em acontecimentos ocorridos há séculos e séculos para as opções que defendem, quase nunca pela via da negociação e do direito. Isto muda completamente a situação com a qual israelenses e árabes estavam acostumados a lidar há quase um século, quando o inimigo era o vizinho. Agora, o perigo está do lado de dentro." (GRINBERG, Keila. O mundo árabe e as guerras árabe-israelenses. In.: REIS FILHO, Daniel Aarão, et.al. "O século XX: o tempo das dúvidas". Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. v.3. p.p.123)
Assinale a afirmativa que NÃO tem relação com o texto.

a) Israel na atualidade vivencia as conseqüências da divergência entre diferentes grupos político-ideológicos de judeus: os judeus fundamentalistas se opõem à paz com os árabes e à pluralidade política e religiosa.

b) O Líbano vivenciou por anos uma guerra civil entre cristãos e muçulmanos e foi o espaço político onde os palestinos implantaram, por muito tempo, as bases da OLP acirrando o conflito com Israel.

c) A política árabe, iniciada após o fim do Império Turco-Otomano, voltava-se para o passado, buscando na própria figura de Maomé a solução para os problemas políticos, religiosos e sociais contemporâneos.

d) O Hezbolah faz parte do imenso número de partidos que vêm se fortalecendo e ganhando apoio popular em diversos países muçulmanos, usando muitas vezes a violência para alcançar seus objetivos.

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